Meu Ministério

Aos 9 anos de idade tive a experiência mais importante da minha vida: recebi Jesus como meu Salvador e Senhor. Aos 16 anos, comecei a trabalhar na Editora Aleluia, em minha cidade. Nessa empresa, tive a oportunidade de trabalhar no setor de redação, onde aprendi a elaborar matérias para revistas, artigos e jornais.

Eu não tinha ideia dos propósitos de Deus para minha vida, mas Ele já estava me preparando para o trabalho que havia designado para mim: fazer materiais para que o Reino dEle se expanda na terra, a fim de que inúmeras pessoas sejam salvas e aprendam mais da Sua Palavra. Por incentivo do diretor-chefe, ingressei no curso superior de Letras Anglo-Portuguesas, onde me formei profissionalmente. Após a conclusão da graduação, iniciei minha carreira no magistério e passei no concurso do Estado do Paraná, assumindo dois padrões de 20 horas. Fiz pós-graduação em Metodologia e Didática do Ensino e o PDE em Língua Portuguesa.

Trabalhei por 30 anos na Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná e abri mão de algumas promoções no meu plano de carreira do magistério para atender o chamado de Deus para minha vida. Além de professora, também sou escritora. Esta segunda profissão surgiu por acaso, sem que eu almejasse! Sempre gostei de ler. É meu passatempo predileto! No ano de 2000, fui nomeada líder da Ação Docente na denominação da qual faço parte, Igreja Metodista. E, na época, houve a necessidade de criar uma grade de ensino curricular para a Escola Bíblica Dominical. Então me aventurei a realizá-la! Como já havia trabalhado na editora, tive subsídio para redigir as lições que me foram propostas pelo pastor Héder Rodrigues. O primeiro original, chamado de ABC do Discipulado Cristão, foi escrito e encadernado para ser distribuído apenas na igreja local, pois não havia pretensão de alcançar outras denominações. Porém, com o aumento da quantidade, em 2005 houve a proposta da editora em que eu havia trabalhado para publicar o primeiro livro.

Desde 2005, foram publicados 8 livros, sendo que cada um tem o manual do discípulo (aluno) e do discipulador (professor), com exceção de um (perfazendo assim 15 publicações). Nestes 13 anos, foram vendidos mais de 100.000 exemplares (dados da editora em março/18), que atendem não somente igrejas do Brasil, como algumas comunidades brasileiras no exterior. Amo escrever, apesar de não ser tarefa fácil, pois requer muita dedicação, persistência e reflexão. Como conceitua, tão bem, o mestre das palavras Graciliano Ramos:

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota. Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar”. (in: Ramos Graciliano, Linhas Tortas, 2015, Editora Record).

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